4° RELATO DE VIAGEM (VARANASI)
Depois do sufoco que
passei no trem de Delhi pra Agra, é hora de enfrentar 16 horas em um ônibus de
Agra para a cidade mais sagrada da Índia: VARANASI.
No ônibus, os espaços
interiores também são um pouco apertados. Para não passar mal e conseguir
dormir durante a viagem, já tomei um Dramin B6. Capotei por umas 4 horas e acordei
com muita vontade de usar o banheiro. Quando o motorista fez uma parada, desci
rapidamente para usar o banheiro. Para minha surpresa, as paradas de ônibus são
feitas às beiras de rodovias: só carro, poeira e mato. Meu amigo também desceu
do ônibus, aí, desesperadamente, perguntei-lhe: “Onde posso encontrar um banheiro?”
Ele começou a rir e disse: “O banheiro é em qualquer lugar.” rs Ou seja, o
banheiro era ao ar livre; era só tomar uma distância do ônibus e fazer as
necessidades fisiológicas. Jesus Christ!!!
(Viajando de Agra para Varanasi em um leito.
Do nada, o motorista decidiu que não iria mais passar por Varanasi. Então,
tivemos que descer do ônibus e atravessar uma rodovia para pegar um segundo
ônibus. Quase deixei a mala para trás! rs)
Depois de 16 horas de
viagem, parando para usar o banheiro ao ar livre, trocando de ônibus porque
aquele, do nada, ia fazer um outro caminho não programado, cheguei à cidade
sagrada para os hindus. Minha primeira impressão da cidade foi caos, caos e
caos. Varanasi é, no imaginário social do brasileiro, a representação mais fiel
da Índia: trânsito caótico, várias pessoas em cima de uma moto, animais nas
ruas e, como sempre, muitas cores e cheiros. E o pedestre? Como fica? Bem, já
que não existe calçada por lá, temos que disputar bravamente, nas ruas, um
espaço com os tuks-tuks, bicicletas,
motos, caminhões, ônibus, vacas, porcos, cabritos e milhares de pessoas!
(Trânsito caótico de Varanasi)
Gravei
o vídeo abaixo assim que cheguei em Varanasi:
Durante os 4 dias que
fiquei em Varanasi, perdi as contas de quantas vezes fui “atropelado” por
animais, motos e pessoas. Teve um dia que meu amigo quis conhecer um templo
super sagrado para os indianos. O templo fica dentro de um mercado sem fim,
cheio de becos, curvas, um verdadeiro labirinto. Tinha tanta gente fazendo essa
peregrinação que o fluxo travou. Mesmo com o caminho parado, algumas pessoas
conseguiam nos atropelar, passar por espaços mínimos.
Varanasi, moçada, é para
os fortes! Hard level mesmo. É
conhecida como a cidade da luz e da morte. Um lugar caótico ao extremo, mas
muito acolhedor. É um destino obrigatório para quem visita à Índia, para as
pessoas que querem experienciar o hinduísmo. É um lugar de muita, muita,
muitíssima fé.
O SAGRADO RIO GANGES
(GANGA)
Tudo em Varanasi gira em
torno do Rio Ganges. Não estamos falando de um rio qualquer; estamos falando de
um “Rio” com letra maiúscula. Para os praticantes do hinduísmo, o Ganges é
formado pelas tranças do Deus Shiva que desceu à Terra para purificar os
pecados humanos. O Rio é uma divindade materna que encerra o ciclo terreno para
os hindus. Morrer em Varanasi é uma benção, um privilégio. Acredita-se que,
quem se banhar nas águas da Mãe Ganga ou tiver seu corpo depositado no rio, não
passará pelo purgatório e, ainda, não voltará mais à Terra. As águas
purificadoras da Mãe Ganga garantem o rompimento do ciclo de reencarnações.
Concluindo, morrer aqui, em Varanasi, significa fazer a passagem para o outro
lado de forma direta e sem sofrimento.
(Ganges River)
(Ghats – escadarias – à margem do Rio
Ganges)
(Sunrise over
the holy Ganga River. Foto de Fabiana Bacci)
(Eu passeando de barco)
Enquanto
eu estava atravessando o Ganges de barco, gravei o vídeo abaixo:
É impressionante ver a
devoção, a fé dos hindus que, diariamente, levam seus parentes falecidos até o
Ganges para fazer a cremação ou, no caso dos mais pobres, o depósito do corpo
do morto nas águas ungidas. Os rituais fúnebres não podem ser registrados. Para
os indianos, é um ritual muitíssimo sagrado. Portanto, aos turistas
aventureiros, vale ter bom senso ao visitar os locais de cremação. De forma
geral, há muitos lugares sagrados na Índia que não permitem o uso de celulares
e de câmeras fotográficas. Se você estiver em dúvida quanto ao uso destes
aparelhos, pergunte para alguém. Os indianos são extremamente amigáveis e
solícitos!
Lembre-se que a Índia é
cheia de contrastes e mistérios. Não tente entender tudo o que acontece por lá.
Embora o rio não tenha mais moléculas de oxigênio por causa do lixo e dos
corpos que são depositados, é um elemento religioso e cultural divinizado. Aos
nossos olhos, o rio pode estar morto; mas, aos olhos dos fiéis hindus, o rio está
vivo e, ainda, purifica os pecados mundanos.
Não importa em que ponto
da cidade você esteja; das 17h em diante, todos peregrinam até o Rio Ganges. Se
você olhar ao redor, perceberá que a cidade inteira está numa espécie de transe.
Em meio as luzes, ao barulho e aos odores, os indianos vagam, em sintonia, como
fantasmas, rumo às águas sagradas. Não tem como não sentir toda a energia, o
movimento, a religiosidade que está no ar da cidade. Chega a arrepiar até os
ossos!
O
vídeo a seguir foi gravado enquanto eu me dirigia às beiras do Ganges para as
celebrações:
As lindas celebrações às
margens do rio podem ser gravadas. Reúnem-se pessoas de todos os estados da
Índia, turistas de todos os cantos do mundo para registrar o amor (a devoção)
dos hindus pela Mãe Ganga. Veja agora alguns vídeos das
celebrações realizadas às margens do Ganga:
À beira do Ganges,
encontrei: crianças e adolescentes nadando, pessoas escovando os dentes,
lavando roupas, muitas oferendas e, infelizmente, muito lixo. Não para de
chegar gente de todo o país para banhar-se no rio e, assim, eliminar os pecados
terrenos e ganhar a salvação.
(Margens
do Rio Ganges)
Fiquei muito surpreso quando descobri que
Varanasi é também uma cidade muito importante para o budismo. O templo, onde
Buda pregou seu primeiro sermão, está localizado em uma região dentro de
Varanasi. Há muitos monges e outros adeptos do budismo que chegam da China,
Japão, Tibete, Tailândia, Sri Lanka, entre outros países asiáticos.
(Mulagandha
Kuti Vihar)
(Mulagandha Kuti Vihar)
(Buddha Temple
in Mulagandha Kuti Vihar)
Aspectos
gerais da cidade da luz e da morte:
lugar de muita fé e misticismo (uma energia incrível), congelante no inverno,
eletricidade muito instável (a energia caiu nos quatro dias que estive lá), um
trânsito inexplicável de caótico e, por fim, um lugar amigável e incrível!
Em relação à acomodação,
não tive uma experiência boa em New Delhi e, como você já sabe, passei por um
pesadelo num hotel de Agra. Em Varanasi, pela primeira vez, dei muita sorte!
Fiquei num ótimo hotel e super recomendo que você também se hospede lá.
O
endereço do Hotel Buddha é: C-26
/35,
Ramkatora, Lahurabir, Varanasi, 221001, Uttar Pradesh.
Se você quiser dar uma olhada no website deles, tem fotos e outras
informações. Check it out: http://hotelbuddhavaranasi.com/
Infelizmente, chegou a hora de dizer goodbye
para Varanasi e para o meu amigo Jayant. Enquanto ele voltará pra Agra, eu
continuarei minha jornada pela Índia. Viajarei sozinho para o meu destino
final: Mumbai (Bombay). Antes que minha viagem termine, terei de percorrer
aproximadamente 1.300 quilômetros até a terra da famosa Bollywood. Desta vez, viajarei de avião para evitar muito
perrengue. Já que não consegui voo direto para Mumbai, terei que fazer uma
parada em New Delhi.
Além de estar um frio violento no dia da partida, tive que deixar mais
da metade das minhas roupas para trás. As companhias aéreas indianas permitem
que despachemos apenas uma mala de 15 quilos. Como eu havia feito um voo
internacional (Brasil – Etiópia / Etiópia – Índia), tinha o direito de carregar
duas malas de 23 quilos. Porém, em voos domésticos, as regras são outras. Para
não ter que pagar pelo excesso de bagagem, tive que abandonar 11 quilos da
minha mala. Deixei como doação: blusas, camisetas, toalha de banho, produtos de
higiene pessoal, uns 5 rolos de papel higiênico, shorts, tudo no hotel.
DESAPEGO!!!
Do hotel até o aeroporto de Varanasi foi uma longa viagem de tuk-tuk. Graças a Deus que o meu amigo
indiano negociou o preço do tuk-tuk
com o motorista. Se ele não tivesse me ajudado, eu teria pagado uma fortuna de
transporte!
Assim que cheguei ao aeroporto, tentei procurar um guarda volume para
deixar minha bagagem maior. Cheguei lá por volta das 20h e o meu voo pra Delhi
só sairia de madrugada, às 05h. Meu plano era pagar pra deixar minha mala no
guarda volume, ir jantar, dar uma enrolada pelos arredores e já ficar no
aeroporto. Para minha surpresa, assim que entrei no aeroporto, um policial
pediu minha passagem aérea e o passaporte com o visto indiano. Aí, o policial
olhou pra mim e disse: “Seu voo sairá só de madrugada.” Eu respondi que já
sabia, mas que cheguei com antecedência porque meu hotel ficava muito longe de
lá e estava com medo de perder o voo. Então, o policial disse que eu não
poderia ficar dentro do aeroporto e ordenou que eu saísse imediatamente de lá.
Eu não tinha mais nenhuma reserva de hotel em Varanasi, nada, e o
aeroporto estava muito longe do centro. Você acha que eu chorei? Que fiquei
desesperado? Que briguei? A temperatura lá fora estava uns 2 graus Celsius. E
eu, poor thing, tinha acabado de ser
expulso do aeroporto. rs
Não tive nenhuma dessas reações! Como já estava na Índia há quase duas
semanas (já tinha passado por 3 cidades totalmente diferentes e caóticas)
estava totalmente conformado com as situações. Saí do aeroporto, sentei num
jardinzinho que tinha logo em frente e esperei por providência divina. Eu tinha
certeza que a Mãe Índia mandaria alguém (um anjo da guarda) para resolver minha
vida naquele momento. Dito e feito! Ahahahaha
Depois de uns 30 minutos, apareceu um taxista, dizendo que me levaria
até um hotel próximo do aeroporto. Como disse anteriormente, o centro da cidade
estava super longe do aeroporto; então, segundo o homem, só havia um hotel lá
perto. Assim que eu comecei a seguir o motorista para entrar no táxi dele, um
outro motorista me puxou pelo braço e disse que eu não deveria entrar no táxi
daquele cara porque ele ia passar a perna em mim, era um golpista. Os dois
bateram boca feio, acho que trocaram uns palavrões (bem, não entendia quase
nada de hindi rs), um foi para cima do outro (tudo na área de embarque e
desembarque do aeroporto).
Comecei a meditar e pedir rápida
ajuda divina. Senti em meu coração que o segundo motorista – um senhor
muçulmano bem humilde – estava dizendo a verdade. Então, comecei a segui-lo
para entrar no táxi dele. O primeiro taxista continuou gritando, tentou me
puxar pelos braços, mas, com a ajuda do senhor muçulmano, conseguimos nos
livrar do cara louco.
O taxista me levou para o mesmo
hotel que o outro levaria; porém, me cobrou bem menos e ainda prometeu que
voltaria de madrugada para me levar de volta ao aeroporto. Meu coração ficou
aliviado porque consegui sentir o tamanho da generosidade daquele senhor. Sim,
ele foi um anjo enviado por Deus!
Assim que chegamos ao hotel, que
ficava uns 10 minutos do aeroporto, o taxista conversou com o recepcionista,
explicou-lhe a minha situação e disse que voltaria de madrugada para me levar
ao aeroporto. Só o filho do dono do hotel é que sabia falar inglês. Gente,
nunca na minha vida eu havia ficado num lugar (que nem dá pra chamar de hotel)
tão sujo e encardido. No meu quarto, o chão estava cheio de lama, a cama
molhada, o edredom, travesseiro e paredes com muito bolor, um cheiro
insuportável! Nem vou me atrever a descrever o banheiro e o restante do quarto.
Não tive opção! Coloquei uma blusa minha em cima da cama para dormir e me cobri
com um moletom.
Agora, neste exato momento, entra
a cena mais triste que presenciei em toda a minha viagem. A pessoa que
carregava as malas dos hóspedes e que limpava os quartos era um garoto de uns
10 ou 11 anos. Apesar da situação precária do meu quarto, eu não me conformava
em ver uma criança trabalhando. Minha vontade era ligar para a polícia, gritar,
contar pra alguém. Mas, como? Eu estava do outro lado do mundo, numa cultura
que parecia aceitar tal condição. Notei que tudo estava normal pra eles, mas
não para mim. Quando vi o garoto limpando o quarto e carregando malas enormes,
fiquei imóvel e, por dentro, meu coração chorava. Me senti a pior pessoa do
mundo!
Bem, depois daquele episódio
(posso afirmar pra vocês que visitei o inferno naquele lugar), o senhor muçulmano
foi me buscar no hotel. Ao chegar ao aeroporto, descobri que meu voo estava
atrasado e sem previsão de embarque. Sentei na sala de espera, deixei minha
mala lá, fui ao banheiro com urgência (já que era inabitável o banheiro do
“hotel”, ou melhor, daquela espelunca, pulgueiro e muquifo. Por fim, comprei um
café (caríssimo no aeroporto) e esperei que anunciassem o horário do embarque.
Depois de duas horas, começamos a
embarcar. Assim que entrei no avião, rezei para que nada de mais ruim
acontecesse. rs
Meu coração estava apertado,
morrendo de saudade de New Delhi, do Taj Mahal em Agra, do meu amigo Jayant, da
família dele, do Rio Ganges, de tudo o que já tinha passado. Mas, chegou a hora
de visitar o meu destino final. Depois de 5 anos, eu iria finalmente conhecer
um casal de amigos que mora em Mumbai. O plano era meu amigo estar lá no aeroporto
de Mumbai esperando por mim, será que ele estará?
Te encontro no meu último relato sobre a Índia, caro leitor!
Valeu muito a pena ter celebrado o Ano Novo na cidade da luz. Happy New Year, Varanasi🙏
Valeu muito a pena ter celebrado o Ano Novo na cidade da luz. Happy New Year, Varanasi🙏
A pureza do Rio Ganges que habita em mim saúda a pureza que habita em você!
Que experiência maravilhosa . Parabéns pela sua coragem.
ResponderExcluirConhecer Varanasi realmente é uma experiência única! A energia da cidade é tão viva e contagiante.
ExcluirObrigado pela interação, Ana Maria! 😀🇮🇳✈️
QUE EXPERIÊNCIA INCRÍVEL!! Acredito que seu relato demonstra o mistura de cores, aromas, sensações, emoções que você viveu ali! Estou ansiosa pelo próximo capítulo dessa aventura!
ResponderExcluirMuito obrigado pela leitura, amada Zípora! Que bom que consegui descrever a mistura das cores, os aromas, as sensações. Sabe, de todas as cidades indianas pelas quais passei, Varanasi foi, sem dúvidas, a mais mística, caótica e barulhenta. Eu me sentia como se estivesse voltado séculos A.C. naquele vilarejo.
ExcluirLá, pude confirmar que a fé realmente move montanhas.
Já adianto uma coisinha do próximo relato: DECEPÇÃO!
Um forte abraço, querida amiga & leitora. ♥️✈️🇮🇳
É incrível como os relatos da sua viagem nos transporta para esse país que nos é tão distante. Estou realmente surpreso por sua coragem e por descobrir tantos "perrengues" que passou por lá. Suas palavras são muito bem colocadas e nos fazem sentir exatamente o que vivenciou durante sua estadia na Índia. Parabéns mais uma vez pelo blog que está cheio de informações relevantes àqueles que querem um dia conhecer esse lugar tão místico. Muito obrigado por nos trazer conhecimento através de sua rica experiência!! Seus leitores aguardam os próximos capítulos!!!
ResponderExcluirMuito obrigado pela participação, meu GRANDE amigo! 😀
ExcluirEu até hoje não sei de onde tirei coragem para me jogar na Índia! Sei lá, acredito que tudo já estava programado pelo Universo.
É um prazer compartilhar minhas viagens com pessoas como você: amigos do bem e amigos para qualquer hora! 😀🙏
Um grande abraço, amigo, colega de profissão, leitor e irmão. ♥️
🌍🇮🇳✈️
Meu amigo, esta experiência é realmente para os fortes! Estou embarcando junto a você em cada letra escrita, não vejo a hora de saber se deu certo do seu amigo te encontrar no aeroporto.
ResponderExcluirGrande abraço 😚
Obrigado por sempre estar presente em meus projetos, querida Juliana! Eu já dei uma dica para um outro leitor em relação ao meu destino final. Escolhi a palavra: decepção. Darei duas dicas pra você:
ExcluirDecepção e protesto (paralização) em Mumbai. 🇮🇳🌍✈️♥️
Um forte abraço, Jú!
Querido, seus relatos me despertam diversas emoções! Dou muita risada e fico também muito chocada com certas situações (pessoas escovam os dentes no Ganges, é isso mesmo?rs)O choque cultural é muito grande, porém, tenho certeza que é uma viagem que vale muito à pena, sobretudo para praticar o desapego, exercitar a calma. Muito obrigada por compartilhar conosco sua experiência pela Índia!
ResponderExcluirObrigado por também estar sempre presente, Tamires!
ExcluirOlha, estar na Índia é sentir um turbilhão de emoções. Em um mesmo dia, você sente uma alegria sem fim e um desespero tremendo. A Índia trabalha muito com essa dualidade que existe dentro do ser humano. É um lugar lindo e feio, feliz e triste. Mas, todos os sentimentos são muitíssimo intensos! Nem consigo descrever direito.
É, também, conhecer o seu outro "eu".
Um grande abraço, Tamires! 🇮🇳🌍✈️♥️
Que história incrivel tem o Rio Ganges. Vou planejar uma viagem pra índia novamente depois de ler esse relato.
ResponderExcluirParabéns pelo blog e por nos mostrar tanta coisa linda da cidade de varanasi.
Não acredito que perdi tudo isso da primeira vez que fui pra india. As fotos, vídeos e suas palavras são muito inspiradoras para quem ama viajar e conhecer novas culturas.
Estou curioso pra saber o q vai acontecer em Mumbai. Seu amigo vai estar no aeroporto?
Um abraço blogueiro.
O Rio Ganges é realmente um lugar muito inspirador!
ExcluirMuito obrigado pela leitura, por me dar um retorno.
Você deve visitar Varanasi da próxima vez que for à Índia. Conheci um grande amigo que mora lá. Se precisar de ajuda, passo o contato dele pra você.
Vou fazer um suspense sobre Mumbai, Bombay. kkkkk
Gratidão por tudo!
🙏🇮🇳🌍✈️
Ola , gostei bastante do seu blog !
ResponderExcluirQuero saber se voce vai fazer mais blog de viagens !
Se sim , que otimo estarei esperando!!!
bjs <3
Muito obrigado pela leitura! No blog, eu escrevo relatos de viagem de todas as cidades que passei na Índia. Na verdade, irei publicar em breve o último relato da Índia (5° Relato - Mumbai).
ExcluirDepois, farei uma publicação sobre a capital da Etiópia: Addis Ababa.
Valeu pelo carinho! ♥️
adorei seu blog!!!
ResponderExcluirParabens pela sua coragem e vontade para viajar em um lugar como este !
Obg pela leitura !
<3 (0u0)
Eu é quem devo agradecer-te pela leitura, Ana Carolina! Fico feliz em saber que você está curtindo bastante o meu blog.
ExcluirUm grande abraço e continuemos viajando pela Índia. 🇮🇳✈️🌍
Awesome!!! I really enjoyed it
ResponderExcluirHello there! I'm really glad to hear that you've enjoyed my travel narrative!
ExcluirPlease keep on reading our stories and sharing some love.
Take care!
Amei essa experiência compartilhada conosco. Pode-se observar em suas palavras em alguns momentos um desespero pela situação rsrs ..mas sempre um final feliz.
ResponderExcluirOlha, amiga Bruna, não foi fácil ter sido expulso do aeroporto e ter ficado naquele hotel horrendo! Além da sujeira indescritível, o trabalho infantil me deixou em profunda tristeza. Me senti, naquele momento, o pior ser humano da face da terra!
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